Por Thiago da Silva Ribeiro – Muitos Cristãos professos, por não conhecerem bem a Escritura ou por desobediência obstinada, se relacionam e aprovam relacionamentos conjugais com descrentes. É muito comum o casamento misto no meio dos cristãos.
Muitos usam a experiência de outros crentes que casaram com descrentes e vivem ou viveram sem nenhum conflito aparente, alegando que tais casamentos deram certo. Usando isso como base para novos casamentos mistos. Porém, esse argumento é inútil, visto ser baseado em experiências e não na Escritura. Isso é um pragmatismo perigoso, ou seja, se funciona, então é lícito. Todo cristão deve pensar o contrário: se não é Bíblico não importa o “bem” que faça, pois, todo “bem” sem a aprovação de Deus, é mal.
Outros, usam como desculpa para iniciar ou manter um relacionamento com um descrente, o evangelismo:” se eu ganhar ele(a) para Cristo, então é válido.
Mas usar esse argumento como base também é inútil, visto que casamento não é ferramenta evangelística, pois, “como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1 Coríntios 7: 16). Tal procedimento é correr riscos desobedecendo a vontade de Deus.
Certa vez, um cristão me fez a seguinte pergunta: se um cristão convicto de sua salvação e com certeza de sua fé, ao se relacionar com uma pessoa não cristã ou até mesmo adepta do ateísmo, há a possibilidade desse cristão desviar-se da fé ou enfraquecer em sua espiritualidade?
A minha resposta foi óbvia e de acordo com a Bíblia. Quando um cristão entra em um relacionamento amoroso com um descrente, ele não corre o risco de desviar-se da fé, pois, ele ao fazer isso já evidencia o seu desvio e fraqueza espiritual. Sua fé já foi minada. Ele deixou de pensar e agir Biblicamente. O desvio não é um problema futuro, mas presente. A Bíblia deixou de ser a sua regra de Fé e prática. A vontade de Deus está sendo suprimida em sua vida, sendo imposta a sua própria vontade pecaminosa.
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A maioria dos cristãos concorda, que a Escritura não permite que um cristão se case com um não-cristão.
Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois, que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? 15. Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo? 16. E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois, nós somos santuários de Deus vivo, como Deus disse: neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 17. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; 18. e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” 2Coríntios 6.14-18.
“A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido,
fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” 1
Coríntios 7: 39.
A Bíblia mostra com clareza que os cristãos devem casar com cristãos. Os
relacionamentos mistos são pecaminosos. Portanto, a Escritura proíbe os
cristãos de se casarem com ateístas, agnósticos, budistas, mórmons, muçulmanos,
católicos romanos, adventistas, etc. Lembrando que nem todos os que professam
ser cristão, mesmo estando em uma igreja Bíblica, necessariamente é
um cristão genuíno, mas aqueles que nasceram de novo e demonstram
isso através das características Bíblicas de um cristão. Não
seja um desobediente, aguarde o tempo determinado por Deus para entrar em um
relacionamento conjugal. Não se apresse. Seja paciente.
Tanto cristãos, como pais cristãos que aprovam seus filhos a casarem com incrédulos, pastores que realizam casamentos mistos deveriam ser investigados e disciplinados por agirem contrário a Palavra de Deus. Ao invés de agirem em desobediência aos preceitos Bíblicos, tanto pais como pastores deveriam instruir e disciplinar Biblicamente sobre o assunto aqueles que estão sobre seus cuidados. Visto que muitos que entram nesses relacionamentos fazem por ignorância Bíblica.
Por Thiago da Silva Ribeiro – Cristão , calvinista, Presbiteriano, 28 anos, Casado, Pai de Paulo Estêvão, Militar