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Novo chanceler considera China parceira-chave no enfrentamento da pandemia

Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional nesta quarta-feira (28), o novo chanceler, Carlos Alberto França, foi cobrado a respeito de declarações de integrantes do governo sobre a China, mas apontou que elas não atrapalham as negociações por mais vacinas, remédios e insumos.

No cargo desde 6 de abril, o chanceler colocou como meio para atender à emergência sanitária o uso do que chamou de “diplomacia da saúde”, para conseguir acesso a vacinas e medicamentos, por meio da procura por disponibilidade de ofertas para compra ou doações.

França também citou negociações com a Índia, Estados Unidos, Israel e Rússia e declarou esperar que as pendências para a aprovação da vacina Sputnik V sejam solucionadas.

Ele classificou a China como parceira-chave no atendimento das demandas da crise sanitária e anunciou que, em maio e junho, haverá o aumento na produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) naquele país. “Em conversa telefônica com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, fiz dois pedidos: que apoiasse a aquisição, pelo Brasil, de 30 milhões de doses da vacina Sinofarm, para entrega ainda neste segundo trimestre, e que nos auxiliasse no fornecimento de IFAs com vistas à produção, no Brasil, de um total de 60 milhões de doses da vacina de Oxford AstraZeneca”.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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