A ex-embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas, Samanta Power, afirmou que o Partido Comunista da China (PCC) instrumentalizou a epidemia de covid-19 para ganhar projeção global, quase sempre pedindo algo em troca, segundo informou:
“Foram muito pragmáticos com os países aos quais os forneceu EPIs, e quase sempre pediu algo em troca. ‘Preciso que vocês apoiem nossa atitude com os Uyghurs no Conselho de Direitos Humanos da ONU’ ou ‘preciso que acompanhem uma canção elogiando a China pelos EPIs que forneceu’”, analisou Power, em entrevista ao Roda Viva, na segunda-feira 26, ao mencionar o 5G do país asiático.
De acordo com a diplomata, o PCC usa a tecnologia de comunicação com a finalidade de vigiar outras nações e repassar informações ao alto escalão da ditadura asiática. “Trata-se de espionagem comercial”, garantiu.
Power alertou que o Brasil não pode ficar vulnerável “aos caprichos do governo chinês”. Ela lembrou que o PCC utiliza até mesmo as vacinas como produto de chantagem ao promover mudanças políticas e econômicas nos países-alvo. No governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Power foi convidada para chefiar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, a USAid.
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