Da redação
Americanos com crenças evangélicas são mais propensos a se preocupar politicamente com questões de saúde e econômicas do que com questões tipicamente associadas a engajamento político evangélico, como liberdade religiosa e aborto, segundo uma nova pesquisa.
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“Nossos entrevistados nos surpreenderam com o quão pouco pareciam se importar com causas estereotipicamente evangélicas”, escreveu Paul Miller, professor da Universidade de Georgetown, em um white paper analisando as descobertas da pesquisa publicada pela Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul.
A LifeWay Research divulgou uma nova pesquisa este mês, patrocinada pela ERLC, explorando as opiniões dos evangélicos americanos sobre política, civilidade social, consumo de mídia e seu envolvimento com aqueles que têm idéias políticas opostas.
A pesquisa foi realizada em novembro passado e incluiu respostas de 1.317 entrevistados evangélicos que foram selecionados para distinguir entre entrevistados com crenças evangélicas (933) e entrevistados que se identificaram como cristãos evangélicos (1.001).
Solicitou-se aos entrevistados que identificassem três preocupações de políticas públicas que “são mais importantes para você”.
A principal resposta para os evangélicos auto-identificados e para os entrevistados com crenças evangélicas foi “assistência médica” (51%). A segunda resposta mais comum (49% para os que se identificaram e 46% daqueles com crenças evangélicas) foi “a economia”.
O resultado surpreendeu e mostrou que evangélicos norte-americanos parecem ter uma visão de mundo mais centrada em seu eu, em detrimento de causas mais coletivas.
E no Brasil?