Desespero, essa é a palavra que pode resumir o clima em Aleppo, uma das cidades mais importantes da Síria. Uma reportagem do jornal ‘O Globo’ mostra como o Terrorismo é capaz de destruir famílias. Muito religiosas e seguindo o islamismo, mulheres locais pedem autorização para que possam ser mortas ou matar outras mulheres, quase sempre suas irmãs ou filhas. O motivo é que elas têm medo de virarem escravas sexuais dos soldados do regime de Bashar al-Assad. Na concepção religiosa local, virar objeto sexual é pior do que o suicídio. Por isso, muitas mulheres, infelizmente, tem cometido um #Crime conta elas mesmas.
Nesta quinta-feira, 15, histórias envolvendo os soldados locais horrorizaram o mundo. Tudo começou quando uma enfermeira, antes de cometer o suicídio, escreveu uma carta, relatando que não queria ser mais uma vítima do exército sírio. Ela resumiu os militares como verdadeiros animais. Enquanto as tropas se aproximam de Aleppo, mais mensagens que falam sobre a morte ganham as redes sociais. O drama do terrorismo, dessa forma, passa a ser dividido por todo o planeta, que não tem conseguido, através da comunidade internacional, agir com a força necessária para interromper este conflito, que a cada dia parece ficar maior e pior.
Os relatos dessas vítimas indicam que os direitos humanos não são seguidos nessa guerra, mesmo sabendo que ela envolve populações muito religiosas. Especialistas revelam, que na luta, os ensinamentos do Islã são deturbados e até os preceitos mais básicos perdidos. Por isso, os soldados abusam sexualmente de mulheres locais e nem por isso se acham cometendo qualquer tipo de crime ou pecado.
O nome da enfermeira que se suicidou não foi revelado, mas a carta escrita por ela foi endereçada a políticos e religiosos. Assim como a enfermeira, pais pedem para matar suas filhas. Eles querem a permissão de líderes religiosos para fazer tais atos. Além das denúncias de estupro, ganham força as de execuções. Ao todo, apenas em um dia, 80 pessoas foram assassinadas em Aleppo, entre elas, crianças e mulheres.