As coisas estavam indo muito bem para Kertisha Brabson, mãe de dois filhos de Ohio, até setembro de 2018. Naquela época, seu comportamento se tornou tão bizarro que sua mãe, Kertease Williams, sabia que alguma coisa estava errada.
“Algo assumiu o controle e está arruinando minha filha. Eu simplesmente não sei o quê”, lembrou Kertease, que decidiu levar a filha ao hospital.
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Quando estava no hospital, Kertisha começou a falar sobre objetos que não existiam e de forma incoerente antes de sofrer uma convulsão. Depois disso, a mulher de 31 anos entrou em coma, da qual os próprios médicos não imaginaram que ela um dia acordasse.
Os médicos lutaram para descobrir a causa por trás da súbita convulsão e coma de Kertisha. Eles declararam sua morte cerebral e recomendaram que a família desligasse os aparelhos.
Certamente parecia que a maioria da equipe médica achava que, se essa mulher acordasse de um coma, seria um milagre.
Apesar do quadro grave e “irreversível”, Kertease estava disposta a não desistir de sua filha.
“Eu não tenho formação médica”, disse ela. “[Eu] nunca fui à escola para nada. Mas quando for seu filho, você fará todo o possível para trazer sua filha de volta”.
Os médicos diagnosticaram Kertisha com encefalite anti-NMDA – uma doença em que o corpo luta contra suas próprias células cerebrais. Mas eles não sabiam como tratá-la ou até mesmo se tinham como tratar o quadro.
Kertease continuou transferindo a filha para diferentes hospitais, determinada a encontrar alguém que pudesse trazer a mãe dos netos de volta.
Mulher acorda de coma após 7 meses
Quando Kertisha Brabson chegou ao Hospital de Cérebro e Coluna do Estado de Ohio, ela estava tendo 20 crises por dia. O tempo estava acabando.
“Em alguém como a condição dela, a mortalidade é superior a 60%”, disse o médico Shraddha Mainali, especialista no Hospital de Cérebro e Coluna do Estado de Ohio.
Mainali e sua equipe passaram meses lutando contra a doença de Kertisha. E então, em abril de 2019, eles receberam o milagre pelo qual estavam orando.
Não são muitos os casos em que a pessoa acorda de um coma após 7 meses. Mas foi exatamente isso que Kertisha Brabson viveu.
Para ela, ainda era o dia de setembro quando teve a convulsão. Mas para todo mundo sete meses haviam se passado.
Desde aquele dia, Kertisha se recuperou completamente. E ela sabe que é um presente de Deus voltar para casa com seus filhos.
Mas também agradece à mãe dedicada, que se recusou a desistir. Por isso, os netos de Kertease não terão que crescer sem a mãe.
“Toda decisão que tomei foi porque ela conseguiu que duas pessoas pequenas … dependendo da mãe delas voltassem para casa”, explicou Kertease. “E esses eram os filhos dela.”
(Com Guiame)