Da redação JM
Cristãos de todo o país tem repudiado o especial de Natal da Netflix produzido pelo Porta dos Fundos que zomba da fé cristã. “É o segundo ano que a Netflix traz em seu especial de Natal uma verdadeira afronta à fé cristã quando falam de um Jesus gay e de discípulos que não foram à Ceia porque estavam embreagados”, criticou o deputado tocantinense Eli Borges, membro da Bancada Evangélica.
+ Deputada evangélica processa Porta dos Fundos por “escarnecer da fé cristã”
+ Deputado Eli Borges repudia Netflix por vídeo de Natal do Porta dos Fundos
Um abaixo-assinado no site Charge.org acumulava 1,2 milhão de assinaturas até a tarde de quinta (12). Ele pede o impedimento do filme por ofender gravemente os cristãos.
Muçulmanos
Até líderes muçulmanos no Brasil têm se manifestado contra os desrespeito religioso do canal Porta dos Fundos.
Segundo a Folha, a Anaji (Associação Nacional dos Juristas Islâmicos), por meio de seu presidente, Girrad Mahmoud Sammour, engrossou a coalizão ecumênica contra Porta dos Fundos/Netflix.
Os juristas muçulmanos, que têm Jesus como profeta, afirmam que a Constituição brasileira “deixa bem claro a proteção e respeito ao Sagrado”. Se a Carta garante a liberdade de expressão, impõe a ela um “caráter relativo”. Se atropelar o “ordenamento jurídico” e fomentar “aversões ou agressões a grupos religiosos”, já era.
Sammour defende que é preciso ser solidário “aos nossos irmãos cristãos”, já que “Deus diz no alcorão para nos auxiliarmos na virtude e piedade e não no pecado e hostilidade”.
“Todos os cidadãos de bem”, portanto, estão convocados a denunciar os vídeos, “independente da religião, pois a liberdade deve ser para todos sem exceção, pois amanhã os injustiçados seremos nós”.