MPMG arquiva inquérito contra o pastor Mário de Oliveira por falta de provas

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) arquivou o inquérito que investigava denúncia de perseguição envolvendo o pastor Mário de Oliveira, presidente nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil. O despacho, emitido pela 6ª Promotoria de Justiça de Montes Claros, apontou ausência de elementos que comprovassem o crime.

De acordo com o documento, as investigações não encontraram indícios de materialidade nem autoria. A suposta vítima alegava ter recebido mensagem de ameaça atribuída a Oliveira, mas o conteúdo não foi apresentado nem houve outras provas que confirmassem a acusação.

Com base no artigo 28 do Código de Processo Penal, o MPMG decidiu encerrar o caso, destacando que a “produção probatória se esgotou” e que não há fundamento jurídico para prosseguir. A decisão determina que o investigado, a vítima e a autoridade policial sejam comunicados. O órgão ressalta, contudo, que o inquérito pode ser reaberto se surgirem novas provas.

Histórico

Líder da Igreja do Evangelho Quadrangular há quase três décadas, Mário de Oliveira também exerceu mandatos como deputado federal por Minas Gerais. Como líder da Quadrangular, ele ajudou no crescimento da igreja no Brasil, que conta com mais de 17 mil templos e obras ativas, além de mais de 30 mil obreiros dedicados à disseminação dos ensinamentos de Jesus.

A instituição impacta mais de 2 milhões de membros no País e está presente em 22 nações, consolidando-se como uma das principais forças do evangelismo brasileiro.

O arquivamento

O arquivamento promovido pelo MPMG reforça a necessidade de base probatória mínima para a continuidade de um processo criminal. No caso de Mário de Oliveira, o Ministério Público considerou que essa exigência não foi atendida, levando ao arquivamento do inquérito contra o líder evangélico.

Novos vídeos expõem falsas denúncias contra líder religioso

Montes Claros (MG) — Um vídeo publicado recentemente nas redes sociais por uma mulher que afirma ter sido casada com o ex-pastor Leonardo Alvim gerou ampla repercussão entre fiéis e líderes religiosos da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Nas imagens, que circulam em múltiplas plataformas desde o início de outubro, a autora apresenta áudios, mensagens e relatos pessoais sobre episódios envolvendo nomes ligados às denúncias feitas no ano passado contra o Pastor Mário de Oliveira, presidente nacional da denominação.

No vídeo, a ex-esposa afirma que determinadas publicações e movimentações em redes sociais teriam sido motivadas por interesses pessoais, financeiros e políticos, e não por fatos concretos. O conteúdo rapidamente viralizou, reacendendo discussões sobre a origem das acusações que foram amplamente divulgadas em 2024.

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