Movimento emergente tem tornado igrejas parecidas com boates, critica pastor Ciro Sanches

Da redação JM

“Líderes influenciados pelo movimento ‘igreja emergente’ não gostam do termo ‘igreja’. Preferem ‘comunidade’, ‘projeto’ ou, mesmo estando no Brasil, ‘church'”, diz Ciro Sanches. Foto: EdiçãoJM

É visível que muitos líderes evangélicos têm investido para que suas igrejas ganhem os holofotes e arrebanhem cada vez mais pessoas, tudo isso em detrimento da Palavra de Deus e da santidade que convém aos santos. Para este fato, o pastor e teólogo Ciro Sanches faz um alerta em artigo publicado no site CPAD News.

“(…)Muitas igrejas não parecerem mais com igrejas! Seus líderes adotam uma abordagem pragmática: priorizam as preferências das pessoas, fazendo com que o culto não seja culto, e sim uma grande festa dançante e cheia de novidades“, critica o pastor.

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O movimento emergente atingiu a igreja, cujo produto deste, a “igreja emergente”, é um movimento que, no afã de atender ao ser humano de acordo com as suas necessidades pós-modernas, tem procurado desconstruir doutrinas, valores e costumes, explica o pastor. 

Por que os lugares de culto (também conhecidos como igrejas, na atualidade) estão cada vez mais parecidos com boates, bares ou casas de eventos?“, questiona Zibordi. E o próprio aponta que tudo isso é “por influência da ‘igreja emergente’ — que tem como gurus os famosos líderes Brian McLaren, Dan Kimball e Rick Warren —, muitas igrejas se mostram ‘inclusivas’, progressistas, relativistas, apresentando ao mundo mensagens que atendem aos anseios do homem pós-moderno“.

Como consequência dessas mudanças, o pastor diz que “o ‘evangelho’ está se tornando tão mundano, e o mundo tão ‘evangélico’, que já não se sabe mais onde começa um e termina o outro”.

Aliás, líderes influenciados pelo movimento ‘igreja emergente’ não gostam do termo ‘igreja’. Preferem ‘comunidade’, ‘projeto’ ou, mesmo estando no Brasil, ‘church’. Mas o primeiro a empregar esse termo, que hoje muitos evitam — ‘igreja’ (gr. ekklesía) —, foi ninguém menos que o Senhor Jesus (Mt 16.18)!“, pontua o pastor.

Ciro ainda relata algumas das características presentes nestes tipos de “igrejas emergentes”, como a troca dos simples púlpitos por algo mais descolado como tambores, pranchas. Pintar as paredes de preto, a presença de som e luz que parecem de salões de festas, efeitos de sonoplastia nas pregações, entre outras “modernidades”.

Ele finaliza dizendo que “quando criticados, os proponentes da ‘igreja emergente’ dizem que tudo é válido para ‘ganhar almas’. Não por acaso, há blocos de carnaval gospel, festa ‘jesuína’ (imitação da festa junina), Halloween gospel, que chamam, irrefletidamente, de ‘Elohim'”.

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