Na manhã desta quarta-feira (22), o Senhor levou para Si a “vovó” Theonila, mãe da pastora Renata Valadão, esposa do pastor Márcio Valadão. Nas redes sociais, os netos Ana Paula e André Valadão deixaram lindas homenagens à avó materna, cuja história ficou marcada na vida dos familiares, amigos e, também, na Igreja Batista da Lagoinha, onde fez a obra durante muitos anos.
ANDRÉ VALADÃO – “Hoje minha avó materna, Theonila, partiu para estar com o Senhor. Ela sempre foi uma guerreira na história da nossa amada Igreja Batista da Lagoinha, cantora, adoradora, regente do coral e uma evangelista que marcou a vida de milhares de pessoas. Sou fruto dela, e hoje com coração apertado reconheço mais e mais a benção que existe em viver em uma família que teme a Deus. Meu primeiro solo em um coral foi com ela, minhas primeiras notas tocadas em um piano foram com ela… E muito das minhas gargalhadas e senso de humor veio dela. Vó Theó, em breve estaremos juntos no grande coral!”.
ANA PAULA VALADÃO – “Hoje nossa família e amigos se despedem da minha vovó Theonila. Meu coração está em paz porque como neta vivi intensamente esse presente de curtir minha avó e demonstrar meu amor a ela! Desde minha primeira viagem missionária, aos 16 anos, trouxe presentes de cada nação que visitei. Na infância, e por toda a vida, fui profundamente marcada por ela. Se você pensar em um modelo ideal de avó, ela foi tudo isso. Carinhosa (seu colo era o melhor e ainda sinto seu cheiro e aconchego), atenciosa (percebia nossas necessidades e nos supria. Certa vez trocou todos os meus cadernos para diminuir o peso da minha mochila escolar), prendada (cozinhava maravilhosamente… saudades da maionese, do pernil, pudim, biscoito frito, rabanada e etc), costurava (usei muuuuitas roupinhas que ela fez, e até as togas dos corais eram feitas por ela!), bordava (tecia tapetes arraiôlo, fazia tricô, cortava cabelo, etc e etc), talentosa (dela veio a cantoria e unção dos descendentes, tinha uma voz linda, tocava piano, regia corais de crianças, de jovens, de homens, e assim discipulou e marcou a vida de centenas de pessoas ), serva (não tinha preguiça… cuidava da casa, da família e se dispunha a fazer a obra de Deus. Eram muitos ensaios, cantatas, cultos, fim de semana na igreja), generosa (ninguém saía de sua casa sem a barriga cheia, e os obreiros sempre recebiam uma ofertinha), hospitaleira (recebeu tantos “Eliseus” em sua casa, e a família reunida enchia os quartos e até a sala com colchões e uma boa bagunça, comilança e diversão), batalhadora (criou os quatro filhos vencendo as dificuldades e ajudou meu avô com sua criatividade e as atividades que desenvolveu), vaidosa (sempre bem arrumada, de unhas feitas, batom, cabelo bonito, sapato e bolsa combinando, roupas simples, mas com estilo), mulher de Deus (frequente em reuniões de oração que aconteciam também em sua casa, experimentou e foi agente de milagres, curas, libertação… temente ao Senhor), boa esposa (leal ao meu avô. Celebraram quase 65 anos de casamento… e bem casados). Palavras não serão suficientes para expressar toda minha gratidão e saudades. Até a eternidade”.
Com informações Lagoinha