Da redação JM
O governo da Moldávia anunciou nesta terça-feira (11) que vai transferir a sede da embaixada do país em Israel para Jerusalém. Atualmente, a representação desse país, que é uma ex-república da União Soviética, fica em Tel Aviv.
“Faz parte de um comprometimento nosso para apoiar os nossos aliados que não vinha sendo cumprido”, afirmou o primeiro-ministro e presidente interino da Moldávia, Pavel Filip, no Twitter.
Com a medida, o governo moldavo tenta se aproximar dos Estados Unidos. O governo de Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em 2017. No ano seguinte, transferiu para lá a sede da embaixada norte-americana.
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Outro país que transferiu a embaixada para Jerusalém foi a Guatemala. O Paraguai chegou a mudar a sede de lugar, mas voltou atrás e retornou a representação para Tel Aviv após mudança de governo.
O Brasil cogitou transferir a embaixada para Jerusalém e já deu o primeiro passo ao anunciar a instalação de um escritório comercial na cidade. A Austrália reconheceu Jerusalém como capital israelense, mas a principal representação diplomática ainda está em Tel Aviv.
Além da mudança da sede da embaixada, o governo moldavo anunciou um acordo para autorizar a construção da embaixada dos Estados Unidos na Moldávia.
O Congresso Mundial Judaico acolheu o movimento.
“A Moldávia demonstrou repetidas vezes nos últimos anos que é uma verdadeira amiga do Estado de Israel, além de líder na luta contra o anti-semitismo em todo o mundo. Sua decisão de mudar sua embaixada para Jerusalém segue outros passos importantes na boa-fé, incluindo a priorização de proteger sua comunidade judaica, como evidenciado por sua recente adoção da definição de anti-semitismo da Aliança Internacional de Lembrança do Holocausto, e esforços para preservar a memória do Holocausto “, disse o CEO e Vice-Presidente Executivo do WJC, Robert Singer.