Moisemar critica suspensão de delegados: “Governo quer estagnar o trabalho da Polícia Civil”

Da redação

Moisemar Marinho defende delegados Wanderson Chaves de Queiroz e Gregory Almeida Alves do Monte. Foto: Aline Batista/Câmara de Palmas

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Palmas, nessa quarta-feira, 15, o vereador Moisemar Marinho repudiou a suspensão dos delegados Wanderson Chaves de Queiroz e Gregory Almeida Alves do Monte, pela Corregedoria da Polícia Civil (PC). O procedimento administrativo se deu em razão dos profissionais terem formalizado, em 2018, ameaça de prisão ao delegado-geral da PC, Rossílio de Souza Correia.

Para Moisemar Marinho, o Governo do Estado quer estagnar o trabalho da Polícia Civil. “Acredito que toda a população não concorda com a punição dos delegados que estavam investigando, fazendo a papel de Polícia Judiciária. Por diversas vezes, discuti esse assunto mostrando que aquele decreto e as leis que o Palácio Araguaia aprovou iriam chegar a esse ponto. Avisei, ainda, que o fortalecimento da Corregedoria não era para combater ato ilícito, mas para frear as investigações da Polícia Judiciária”, criticou.

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Em março, Moisemar chegou a fazer diversas intervenções na tribuna da Câmara para protestar o que classificou como “pacote de maldades” o Projeto de Lei e Emenda Constitucional que alteraram o Estatuto da PC. “Protestei, fiz moção de repulsa aqui neste parlamento, encaminhamos ofício, deliberamos com sindicato, mas, infelizmente, as leis foram aprovadas e o resultado está aí: um governo tirando o que é de direito da sociedade, uma polícia que quer trabalhar e defender o povo tocantinense”, afirmou.