O missionário, Jonas Araújo, da igreja Assembleia de Deus Ciadseta, acusa o Hospital Municipal de Araguatins, de não prestar atendimento adequado a um parente seu, que buscou os serviços da unidade hospitalar na segunda-feira, 11. O caso seria falta de ambulância para transferir a recém-nascida, Ana Luíza, para o Hospital Regional de Augustinópolis.
Ainda conforme relatos do missionário, a recém-nascida teria começado a ficar roxa, fato que causou desespero na família e uma pessoa teria se comovido com a situação e oferecido um veículo particular para transportar a bebê até Augustinópolis. Conforme o religioso narra, o pai Lucas Araújo, teve de levar a recém-nascida nos braços, acompanhado por dois profissionais de saúde, o avô materno e a avó paterna com um balão de oxigênio.
Em Augustinópolis a recém-nascida foi encaminhada para uma UTI e seu quadro de saúde está normalizado.
O outro lado
A reportagem do FolhadoBico procurou a direção do Hospital Municipal para comentar o assunto. A diretora, Valdenisa Morais, disse que a unidade hospitalar é de pequeno porte e que não estaria totalmente equipada para a realização de partos em situações normais, fato que obriga a unidade transferir os casos para o Hospital Regional de Augustinópolis. No fato especifico da gestante Yara Laryssa Pereira dos Santos Araújo, Valdenisa esclareceu que ela já chegou no período expulsivo, obrigando o parto ser feito ali mesmo no Hospital Municipal, sendo que todo o apoio foi dado.
Sobre a questão da falta de ambulância para transferir a recém-nascida para Augustinópolis, Valdenisa disse que o missionário comete uma injustiça a não relatar o acontecimento da forma correta. A diretora explicou que a ambulância do hospital estava em trânsito com outro paciente, mas que um outro veículo da Unidade, foi colocado a disposição da família, assim como dois profissionais de Saúde, para fazer e acompanhar o transporte, mas que eles preferiram utilizar um veículo particular e aceitaram o acompanhamento profissional. “Realmente não tinha ambulância naquele momento, pois estávamos em atendimento de outro caso também de urgência. Mas disponibilizamos outro veículo e dois profissionais. Eles aceitaram os profissionais e preferiam levar em um carro particular”, disse a diretora.