O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE, cometeu um ato de censura contra o site conservador Gazeta do Povo, após o site somente associar o ditador Daniel Ortega, da Nicarágua, ao presidente Lula.
O JM Notícia tem mostrado nos últimos meses como os cristãos têm sofrido nas mãos desse ditador amigo do petismo.
Ortega já prendeu os seus adversários na eleição presidencial para ser reeleito indefinidamente, expulsou padres e freiras da Nicarágua e persegue os opositores. Esse é o aliado de Lula.
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Atendendo a pedido da Coligação Brasil da Esperança, que faz a campanha de Lula para o segundo turno, o juiz Paulo Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assinou decisão às 14h de terça (04/10) para censurar 29 tweets e um vídeo no Facebook. Parte do conteúdo censurado trata da relação entre Lula e Daniel Ortega, ditador da Nicarágua. Entre os alvos de censura estão apoiadores do presidente Bolsonaro, seu filho e coordenador de campanha Flávio Bolsonaro, e a Gazeta do Povo.
PT ataca DEMOCRACIA
Não foi apenas a Gazeta do Povo que sofreu censura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pedido da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde a semana passada, os advogados do petista também conseguiram que a Corte retirasse da internet uma notícia no site O Antagonista e uma entrevista veiculada na rádio Jovem Pan de Bauru. Nas ações, o partido aponta propagação de conteúdo “sabidamente inverídico”.
Entenda
Na última terça (4), o ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou que o Twitter removesse uma postagem da Gazeta do Povo com a notícia de que o regime do presidente Daniel Ortega, na Nicarágua, havia cortado o sinal do canal CNN. O motivo alegado pelo PT e aceito pelo ministro é que o título informava que a ditadura naquele país tem apoio de Lula.
A decisão foi criticada pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), diversas outras entidades de defesa da liberdade de imprensa e especialistas no tema. “A decisão contraria frontalmente a Constituição, que não admite censura à imprensa”, afirmou o presidente da ANJ, Marcelo Rech.
Com informações Gazeta