O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, está confiante no controle da pandemia do coronavírus no Brasil, em setembro. De acordo com técnicos da pasta, houve uma redução no ritmo da doença em algumas regiões, o que adiou, ao menos em alguns dias, a marca de 100 mil mortes pela Covid-19 no país. Até quarta-feira (5), o número de vítimas estava em 95 mil.
Há dois meses e meio no cargo, Pazuello tem conquistado força para continuar por mais tempo.
“No novo normal, ainda existirá coronavírus”, tem afirmado o ministro Eduardo Pazuello em conversas com gestores dos estados e da pasta, de acordo com relatos à CNN. O ministro afirma que o vírus consolidou uma mudança de hábitos. Ao tratar da doença, o que até agora fez apenas em conversas privadas, sem entrevistas, costuma fazer uma comparação entre o novo vírus e o surgimento de outras doenças no país, como o H1N1 e o HIV.
Ministro da Saúde
Eduardo Pazuello vai entregar o comando da 12ª Região Militar, na Amazônia, no dia 19 deste mês. Como à princípio, o compromisso com o presidente Jair Bolsonaro era vir para Brasília para ajudar na gestão da pasta, Pazuello não se desligou do antigo posto.
A interlocutores, tem dito que deixa o comando, mas não pretende antecipar a aposentadoria. Dessa forma, continuaria na ativa e viria, em definitivo, para Brasília se o presidente quiser que ele continue ministro. Pazuello é general de divisão – o topo da carreira como militar de intendência, em que o patamar é de três estrelas (e não quatro, o que ocorre apenas com os militares que sejam do grupo de armas combatentes).
Em almoço com o ministro interino, nesta semana, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro brincou. “Vou te efetivar, hein?”, disse. Os dois são amigos.
Pazuello mantém o discurso de que está à frente de uma missão. “Com começo, meio e fim”, costuma dizer. Para o ministro, com a redução esperada da doença para setembro, ele pretende perguntar ao presidente qual será o seu destino. Disposição para ficar, há.
(Com CNN)