Da redação
Em 21 de maio, o ginecologista Leandro Rodríguez Lastra foi considerado culpado por evitar um aborto em 2017 e, consequentemente, salvar a vida da mãe e do bebê em gestação.
Depois de uma longa batalha judicial junto ao Tribunal de Río Negro (Argentina), o juiz Álvaro Meynet declarou que Rodríguez Lastra é culpado de ter descumprido seus deveres de funcionário público.
O tribunal publicará a sentença nos próximos dias, que pode variar desde a suspensão e desqualificação da profissão, até dois anos de prisão.
Rodríguez Lastra foi processado em maio de 2017 por se recusar a realizar o aborto de um bebê de 23 semanas de gestação e estabilizar a vida de sua mãe, de 19 anos, que chegou com fortes dores ao Hospital Pedro Moguillansky da cidade de Cipolleti. A jovem havia ingerido misoprostol administrado pela organização La Revuelta.
Durante o julgamento, milhares de pessoas e instituições pró-vida apoiaram o médico nas redes sociais, além de assinar campanhas, fazer vigílias em frente ao tribunal e marchas no país.
No final da leitura do veredicto, Leandro Rodríguez Lastra afirmou que continuará lutando para fazer “justiça”.