Da Redação JM Notícia
Diante das decisões do Supremo Tribunal Federal que podem atrapalhar a continuação da Operação Lava Jato e a condenação de políticos envolvidos em corrupção, a psicóloga Marisa Lobo se coloca a favor da intervenção militar para a restauração da ordem.
“No meu entendimento intervenção militar não é regime militar e nem ditadura militar. A intervenção acontece quando o país está passando por uma fase totalmente de desconstrução e de corrupção como de fato está acontecendo”, explica ela ao JM Notícia.
Marisa enxerga que o STF tem feito manobras na legislação para ajudar a esquerda política, inclusive decidindo agir contra o juiz Sérgio Moro ao tirar dele as delações sobre o esquema de corrupção envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Odebrecht nos casos do sítio em Atibaia e o prédio do Instituto Lula.
“Essas manobras são para se proteger, por mais leiga que a pessoa seja entende que é uma manobra para se proteger”, diz a psicóloga ao se referir aos ministros do Supremo.
Com a intervenção, garantida na Constituição, será possível preservar que as eleições deste ano aconteçam, segundo Marisa Lobo. “Uma intervenção no sentido de garantir a democracia, pois estamos em uma ditadura socialista, onde até as universidades foram tomadas por esquerdistas e a corrupção tomou conta de todos os lados”, justifica.
“Nós olhamos para a Câmara Federal e está cheia de corrupção, olhamos para as Assembleias Legislativas e para os vereadores e também têm corrupção. Em todos os segmentos da sociedade, em todos os poderes”.
A instabilidade entre os ministros do STJ é o que leva ela a entender que a intervenção será positiva para garantir a ordem. “Acontece que vemos claramente uma guerra entre eles, uma turma brigando entre si e isso está causando uma insegurança muito grande no país”.
Muito ligada à política, tanto que é pré-candidata à deputada federal, Marisa Lobo teme que o caso de Lula seja retirado do juiz Sérgio Moro para que o ex-presidente seja solto. A intenção seria preservar os juízes corruptos que também se beneficiam com os esquemas de corrupção.
“Nós temos que salvaguardar as leis e isso também é salvaguardar a Lava Jato e no momento a intervenção militar cumpriria isso para garantir que não haja mais essa confusão, essa corrupção”, completou.