Nesta segunda-feira (12), a ex-senadora Marina Silva, candidata a deputada federal por São Paulo pelo Rede, participou de uma coletiva de imprensa para declarar o seu apoio ao candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva.
A ex-ministra de Lula criticou o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, dizendo que é preciso “enfrentar o bolsonarismo democraticamente”, colocando na culpa do chefe do executivo problemas que há anos assolam o país como a criminalidade das periferias brasileira.
“Precisamos escolher a democracia ou barbárie, a democracia ou aniquilação dos povos indígenas, a democracia ou aniquilação do povo preto que morre nas periferias”, disse ela.
Questinada sobre as críticas que já fez no passado ao PT e ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que por muitos anos disputou com Lula, Marina disse que essa aliança entre os dois demorou para acontecer e, se tivesse acontecido no passado, teria evitado o surgimento do bolsonarismo.
Marina também falou que é preciso fazer o enfrentamento da mistura do fundamentalismo político com o fundamentalismo religioso, criticando o apoio que as igrejas evangélicas fazem ao presidente Bolsonaro.
“O povo cristão não pode pensar que vamos ter um estado teocrático”, disse ela. “Vamos fazer políticas públicas para todos os brasileiros e políticas afirmativas para indígenas, pretos e população LGBTQIA+. O maior mandamento de Jesus é o amor e esse deve ser o maior mandamento para quem defende a fé cristã’, disse ela.