Em um artigo recentemente publicado no site Pleno News, o deputado federal Pastor Marco Feliciano, conhecido membro da bancada conservadora, levantou questões preocupantes sobre a imparcialidade nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que atualmente estão em andamento no Brasil. O foco de sua crítica recai sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar os eventos ocorridos no dia 8 de janeiro, quando houve depredações nos edifícios dos Três Poderes.
Feliciano começou seu artigo abordando a resistência inicial de parlamentares governistas à criação da CPMI. Alguns, segundo ele, nem sequer assinaram o requerimento para a sua instalação. Ele também apontou para manobras regimentais que teriam permitido que a maioria governista assumisse posições-chave, como a relatoria e a presidência da comissão.
O deputado levantou sérias preocupações sobre a suposta seletividade na convocação de testemunhas. Ele argumentou que pessoas que, em sua visão, não têm relação com os eventos de 8 de janeiro estão sendo chamadas para depor simplesmente por serem consideradas “patriotas conservadoras”. Em contrapartida, indivíduos supostamente envolvidos na facilitação da entrada dos vândalos nos prédios públicos teriam tido suas convocações atrasadas.
Feliciano enfatizou que o objetivo fundamental da CPMI deveria ser esclarecer a atuação ou omissão das autoridades encarregadas de proteger as instalações governamentais durante os incidentes de janeiro. No entanto, ele argumentou que isso estaria sendo desviado em detrimento do governo.
Outro ponto de destaque foi a convocação do hacker Walter Delgatti Neto, que alegou ter tido contatos com o presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, Delgatti teria mentido durante seu depoimento e optou por permanecer calado quando questionado por parlamentares da oposição.
Feliciano concluiu seu artigo com uma nota de esperança e fé, pedindo força divina para enfrentar o que ele chamou de “forças do mal” e abençoando todos os brasileiros cristãos conservadores.