O presidente Lula causou controvérsia ao solicitar um estudo para aumentar as isenções tributárias das igrejas, levantando inclusive a possibilidade de isentá-las da contribuição previdenciária de seus empregados. A declaração do presidente gerou reações divergentes entre líderes religiosos e parlamentares.
Em uma postagem, o Pastor Geremias Couto expressou sua indignação com a proposta do petista, chamando-o de “malandro”. Ele expressou a esperança de que a Frente Parlamentar Evangélica tome uma posição firme contra o que chamou de “canto da sereia” do governo. Ao mesmo tempo, Couto espera que as lideranças do segmento se manifestem contra o que considera um absurdo.
Enquanto alguns argumentam que as isenções são justificadas devido ao caráter filantrópico e social das instituições religiosas, outros acreditam que é necessário revisar e equalizar as políticas tributárias para garantir a justiça fiscal.
Se a proposta do presidente Lula avançar e for enviada ao Congresso Nacional como uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), espera-se que haja uma ampla discussão sobre o tema. A Frente Parlamentar Evangélica, composta por parlamentares ligados a igrejas evangélicas, será uma voz importante nesse debate.
É importante ressaltar que o estudo solicitado por Lula é apenas o primeiro passo em direção a possíveis mudanças nas políticas tributárias das igrejas. A decisão final dependerá do debate no Congresso Nacional e da aprovação de uma PEC.