Malafaia apoia reforma trabalhista e parabeniza deputados

Da Redação JM Notícia

O pastor Silas Malafaia comemorou a decisão da Câmara dos Deputados que na madrugada desta quinta-feira (27) aprovou a proposta de reforma trabalhista do governo.

Foram 296 votos a favor e 177 contrários ao texto que, entre outros pontos, acabam com a contribuição sindical obrigatória, multam empresas que não registram seus funcionários, estabelece medidas para horas extras e mais.

Ao elogiar a aprovação, Malafaia criticou principalmente os sindicalistas. “Parabéns aos deputados! Reforma trabalhista acaba com o império do sindicalismo. Os que não gostaram são os petralhas e esquerdopatas”, escreveu.

“Com a reforma trabalhista, trabalhadores ganham, sindicatos perdem”, tuitou o religioso que ainda provocou: “A mamata dos petralhas e esquerdopatas vai acabar. Só rindo”.

O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo disse também que há muitas coisas a se mudarem entre a relação empregado e empregador no Brasil para que possamos nos tornar uma grande nação, seguindo o exemplo dos Estados Unidos.

Conheça as principais mudanças da Reforma Trabalhista

Férias parceladas em 3 vezes

As férias de 30 dias poderia ser dividida em até 2 vezes. Com a Reforma Trabalhista o período poderá ser dividido em três vezes ao longo do ano;

Horas Extras

As horas extras estão permitidas desde que haja acordo entre os trabalhadores e empregadores. Mas há o limite de duas horas extras por dia de trabalho;

Obrigação Sindical

A obrigação sindical que era obrigatória, passará a ser opcional;

Home office

A opção de trabalhar em casa terá regras específicas, incluindo o reembolso por despesas do empregado;

Banco de Horas

Poderá ser negociado entre as partes para a criação de banco de horas e jornada de trabalho;

Processos Trabalhistas

Juízes poderão dar multa a quem agir com má-fé ao processar seus empregadores;

Multa por ausência de registro

Empresas micro e pequenas serão multadas em R$ 800, as demais em R$ 3 mil para cada trabalhador não registrado.

A proposta da Reforma Trabalhista seguirá para o Senado.