Da Redação JM Notícia
A CPI dos Maus-Tratos, presidida pelo senador Magno Malta (PR-ES), tem investigado casos de abuso contra crianças, mas enfrenta resistência dentro do próprio Senado Federal. “Conheço o movimento a serviço de forças ocultas e interesses escusos para calar a CPI!”, declarou Magno Malta.
Segundo a coluna “Painel”, da Folha de São Paulo, um grupo de senadores tenta acabar com a CPI, principalmente depois que Magno Malta levou para depor um preso por estuprar 11 crianças. Desacompanhado de um advogado, Alessandro da Silva Santos estava com uniforme da penitenciária e algemado.
Malta até disponibilizou um advogado do Senado para falar com o homem e instruí-lo quanto aos seus direitos, mas as perguntas feitas pelo senador causou mal-estar na Casa.
Entre as perguntas “polêmicas” feitas pelo senador, estava: “O sr. foi abusado na infância?”. O criminoso respondeu que sim, mas declarou que não queria falar sobre o caso. Magno Malta insistiu e ele acabou chorando.
O senador capixaba tentou fazer outras questões, entre elas que ele detalhasse o número de crianças que tinha abusado. Mas o homem preferiu só falar em juízo.
O caso foi suficiente para que um grupo de senadores buscasse formas de acabar com a CPI dos Maus-Tratos, ainda mais depois que a comissão aprovou a condução coercitiva do artista que ficou nu diante de crianças no Museu de Artes Modernas de São Paulo.