O apoio da Bancada Federal à Palmas mais uma vez foi assunto na Câmara de Vereadores na quarta-feira, 05. O vereador Lúcio Campelo (PR) defendeu os parlamentares federais em resposta ao líder do governo na Casa e lembrou que mais de 105 milhões em emendas foram direcionados à Capital pelo senador Vicentinho Alves (PR) que não se esquivou da ação, mesmo seu partido sendo da oposição ao prefeito Amastha na Câmara Municipal de Palmas.
Lúcio citou também uma emenda de 500 mil disponibilizada junto ao Ministério da Cultura e outra de 400 mil do Ministério do Turismo, pelo deputado César Halum (PRB). Observando as informações e cobranças levantadas pelo líder do governo Major Negreiros (PSB), Campelo se mostrou indignado, uma vez que parte da verba disponibilizada pelo Senador, oriunda do PAC 2 para serviços de infraestrutura, teria sido devolvida “porque o prefeito que se diz preocupado com Palmas não apresentou projeto de execução”, disse ele. Outra verba perdida foi emenda de 900 mil disponibilizada pela senadora Kátia Abreu para a saúde.
Lúcio Campelo comentou que é necessário que haja um bom relacionamento do Prefeito com a Bancada e lembrou o episódio em que o gestor municipal, utilizando um veículo de comunicação, disse que toda a Bancada deve ser substituída. “Essa relação do prefeito Amastha com a Bancada precisa melhorar para que as coisas aconteçam, porém não dá pra cobrar aquilo que não se corre atrás e querer transferir a responsabilidade à bancada federal. E a parte dele ele está fazendo? Ele está indo atrás? Ele está buscando? Quais foram os projetos que ele apresentou e que ele buscou junto aos senadores e aos deputados federais para fazer intercessão para liberação dos recursos?”
O Parlamentar disse ainda que “a divergência política existente não pode atrapalhar o desenvolvimento da Capital e que é dever do Prefeito, que se diz comprometido com Palmas, se desarmar e ir em busca de recursos para o município, uma vez que não é superior à Bancada. Tenho certeza que falta humildade ao prefeito em fazer uma política voltada para a Capital, independente da questão política partidária, a obrigação dele é resolver os problemas. A divergência política partidária não está e nem pode ser colocada acima do interesse público, a bancada federal está aberta para o diálogo”, finalizou.