O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal que o nome do Deputado Federal Lázaro Botelho seja retirado do inquérito nº 3989, que investiga supostos envolvidos em esquemas de corrupção na Lava-Jato.
Após rigorosas investigações realizadas pela Polícia Federal, Receita Federal e Procuradoria Geral da República (PGR), ficou constatado que não há envolvimento do parlamentar tocantinense no caso.
Lázaro Botelho foi citado em 2015 em meio a diversos políticos, por suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção na Petrobras. Na ocasião, o parlamentar afirmou confiar na justiça brasileira e de que tinha “certeza de que será provado, que ele não tem nenhum envolvimento com o fato que está sendo apurado”.
Sobre o parlamentar pesava uma citação do seu nome, por parte do doleiro Alberto Yousseff que, posteriormente, declarou em juízo não conhecer e nunca ter encontrado ou conversado com o deputado tocantinense.
Lázaro declarou que sempre confiou na Justiça e que embora tenha sofrido muito durante todo esse processo, sai disso tudo mais fortalecido. “Fui muito criticado, tive meu nome achincalhado e usado das maneiras mais sorrateiras pelos meus adversários políticos. O Brasil está mudando e as pessoas precisam entender que a situação de uma pessoa em um processo, não a torna culpada. Tive o apoio da minha família e de muitos amigos, mas agora me sinto ainda mais forte e preparado para seguir com meu trabalho em prol dos municípios e do meu Estado”, disse.
A PGR solicitou o arquivamento do Inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF).