Uma ativista pró-vida e um padre católico no Reino Unido, que separadamente foram a julgamento por orar silenciosamente em uma zona de censura de uma clínica de aborto, foram ambos absolvidos de todas as acusações na quinta-feira, 15, no Tribunal de Magistrados de Birmingham.
Os dois cristãos foram representados por advogados do escritório de advocacia sem fins lucrativos Alliance Defending Freedom UK (ADF UK).
“Hoje é um dia significativo, pois celebrar a decisão judicial de se tornar ilegal qualquer ato de apoio ou reprovação do aborto é um grande passo para a liberdade de expressão e a proteção dos direitos humanos. O processo judicial de hoje representa uma grande conquista cultural, pois não estamos mais em 1984 mas em 2023 – ninguém deve ser condenado por suas crenças, por suas orações ou por sua expressão pacífica em locais públicos. Essa é uma grande vitória para o padre Sean e Isabel“, disse Jeremiah Igunnubole, consultor jurídico da ADF UK, em comunicado.
A cidade de Birmingham tem estado à frente, estabelecendo zonas de segurança em torno das clínicas de aborto onde são proibidas manifestações sobre o tema.
Nossa assembleia legislativa está examinando a possibilidade de aprovar uma lei de censura que, se implementada, acarretaria em mais circunstâncias em que as opiniões e pensamentos das pessoas seriam julgados. Sejamos realistas – se Isabel e o Padre Sean estivessem na mesma situação, com opiniões divergentes, provavelmente não teriam sido presos, disse Jeremiah Igunnubole.
Elyssa Koren, diretora de comunicações legais da ADF UK, informou à Catholic New Agency na quinta–feira que as denúncias contra Vaughan–Spruce e Gough foram retiradas devido à falta de provas contra eles.