“O dinheiro foi e a reforma não ocorreu. Eu me pergunto: onde o dinheiro se encontra?”, afirmou o vereador. Foto: Divulgação
O vereador professor Júnior Geo (PROS) questionou na sessão da última quarta-feira, 18, a utilização de prédios alugados para o funcionamento do poder público. Na ocasião, o parlamentar elogiou a ideia do Centro de Referência em Fisioterapia na região sul de Palmas, lembrando que poderia se estender a demais profissionais, mas contestou a construção do prédio feita com o dinheiro público em um lote particular alugado. A mesma situação teria ocorrido com o Instituto 20 de Maio, localizado na pista do antigo aeroporto.
Outro exemplo citado foi o aluguel de prédios particulares em áreas nobres como o da Secretaria de Saúde do Município, localizado na avenida Teotônio Segurado; e Prefeitura de Palmas e Resolve Palmas, localizados no centro. Em contrapartida, citou prédios públicos desativados como o da antiga Secretaria de Meio Ambiente do Município; a Policlínica da Arno 31; e o Shopping da Cidadania na região sul.
Fim do aluguel da Câmara Municipal
Outro questionamento foi sobre a Câmara Municipal de Palmas que paga aluguel, mas que foi destinada parte das emendas parlamentares em acordo com o gestor do município para que o paço municipal fosse reformado e adaptado tendo a instalação da Casa de Leis em um prédio publico. Segundo Geo, o repasse foi feito via emenda, o acordo era que no mês de agosto, deste ano, a obra estivesse finalizada e deixassem de ter mais uma conta de aluguel.
“O dinheiro foi e a reforma não ocorreu. Eu me pergunto: onde o dinheiro se encontra?”, afirmou o vereador lembrando em seguida que este dinheiro utilizado para sequência de alugueis não é dinheiro da gestão, mas da sociedade e, segundo ele, está sendo mal utilizado. “Espero eu que tenhamos um pouco mais de discernimento entre o público e privado e que se faça jus ao cargo que ocupa em benefício da sociedade”, clamou Geo.
Assessoria