Da Redação
“Eu sempre gravei gospel, faz mais de oito anos que eu faço isso”, diz Joelma. Foto: Reprodução
Desde janeiro, muita coisa mudou na vida de Joelma. Depois de quinze anos à frente da Banda Calypso, a cantora deixou para trás o grupo, o nome Calypso e também o ex-marido, Ximbinha, com quem fundou o grupo no Pará, e se lançou em carreira solo.
Nesses quase cinco meses, colocou nas lojas seu primeiro disco, que leva seu nome, começou a rodar o Brasil com uma turnê e passou por uma transformação estética significativa, sob a orientação de uma consultora de imagem.
“Nunca fui tão feliz em toda a minha vida”, diz em entrevista ao site de VEJA durante sua passagem por São Paulo para o seu primeiro show solo na cidade, na semana passada.
Gospel
Na entrevista, a cantora falou sobre as possíveis possibilidades de ingressar na música gospel, comentou também sobre sua “vida evangélica”. Confira abaixo:
Você é evangélica. Qual igreja frequenta?
Costumo dizer que minha igreja é Cristo, mas eu frequento duas igrejas, Adventista e a Assembleia de Deus. A Adventista porque eles sabem muito da Bíblia, eu estudo a Bíblia com eles. E eu gosto muito dos louvores da Assembleia. Minha família toda é evangélica, me identifico com isso desde a infância. Mas foi depois que eu fundei a Calypso mesmo que eu fui mergulhando mais nesse mundo. Foi onde eu encontrei todas as respostas de que eu precisava, no lado espiritual e profissional, a base para tudo na minha vida. É para sempre.
Quando a Calypso acabou, circularam boatos de que você partiria para uma carreira na música gospel. O que aconteceu? É um plano ainda?
Eu sempre gravei gospel, faz mais de oito anos que eu faço isso. Em todo disco tem uma música gospel, e nesse novo não é diferente. Mas eu pretendo lançar um álbum todo gospel, vou conversar com a minha gravadora sobre esse assunto. São várias músicas que eu já gravei, mas eu quero dar um novo arranjo para elas. Por enquanto, ainda não pretendo seguir carreira no gospel. Ainda não.
Muitos de seus fãs são gays. Como enxerga o embate entre a igreja e a homossexualidade?
Acho que esse embate não deveria existir. Jesus ensina a gente a amar o nosso próximo, e o nosso próximo é o nosso próximo. E acabou.