Da redação JM
Joaquim Maia, prefeito de Porto Nacional, se manifestou após o clima tenso gerado e visto durante a visita do governador Mauro Carlesse à ponte de Porto Nacional na manhã desta quinta-feira, 7. Carlesse anunciou a decisão de interditar a ponte para evitar um desastre e disse que “a vida é prioridade”.
“A medida para a gente foi tomada de maneira intempestiva, sem planejamento e que vai trazer um transtorno muito grande para a população a partir deste momento“, criticou Maia.
Para o prefeito, a gestão foi tomada de surpresa após u anúncio da medida do Governo do Estado que foi feita “sem nenhuma discussão ou um posicionamento conclusivo a respeito das condições da ponte.“
Ele lamenta o transtorno que será gerado com a interdição, pois ficará” complicado no que diz respeito a toda logística para o município como também para a região central do Estado”
“É uma ponte que faz a interligação entre a margem direita e esquerda do Rio Tocantins e permite a ligação do município de Porto Nacional com a Belém-Brasília e toda a interligação entre os municípios de Silvanópolis, , Brejinho de Nazaré, Monte do Carmo, Ponte Alta e o retorno de quem vem de Fátima, Aliança a Palmas e também a Porto Nacional”, explica o prefeito.
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Joaquim Maia ainda diz que “espera que o Governo venha tomar as medidas compensatórias ao Município À população para que permita que essa situação seja minimizada ao máximo.“
Entenda
Após o bate-boca entre Carlesse e a equipe do prefeito Joaquim Maia, ocorrido após a vista do governador na manhã desta quinta-feira, 7, em vistoria na ponte de Porto Nacional, na TO-255. O Governo comunicou oficialmente a interdição da ponte, fato questionado e motivo gerador da polêmica ocorrida durante o ato na manhã de hoje.
Carlesse viu de perto a atual situação da superestrutura e determinou que a ponte seja interditada, de acordo com o cronograma já divulgado pela Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), para que sejam feitos os estudos necessários.
“A ponte está interditada para que os técnicos possam trabalhar e nós tenhamos segurança para tomar a decisão que não coloque vidas em risco, afirmou o governador.
Ao ser questionado pela imprensa sobre os impactos financeiros que o município de Porto Nacional pode sofrer com a interdição, o governador ressaltou que sua prioridade é preservar vidas e evitar uma tragédia. “Entendo a situação, mas é preciso primeiramente preservar a vida das pessoas, essa é nossa prioridade. A interdição será mantida somente enquanto são feitos esses estudos e não podemos colocar a vida de ninguém em risco”, explicou.