Da Redação JM Notícia
Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro Israel enseada, Benjamin Netanyahu, anunciou que Israel continuará defendendo os cristãos perseguidos no Irã. A declaração foi feita durante a conferência realizada em Washington, nos Estados Unidos, pela organização Cristãos Unidos por Israel.
“Infelizmente, alguns países não respeitam os cristãos. No Irã, os cristãos são brutalmente perseguidos e os pastores passam anos na prisão”, disse Netanyahu durante o discurso, citando que no Irã os pastores são presos e passam anos na prisão por conta de sua fé, mas que “Israel está em completa solidariedade com os cristãos perseguidos no Irã”.
Ele questionou também porque autoridades internacionais se calam diante da perseguição contra cristãos. “Nós em Israel não ficaremos em silêncio, e eu vou continuar a levantar a situação do longo sofrimento do povo iraniano: cristãos, bahai’i, estudantes, jornalistas”, continuou o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro observou que Israel é o único país do Oriente Médio onde os cristãos “não apenas sobrevivem, mas prosperam”. Ele comenta, inclusive, que os “locais sagrados para os cristãos são protegidos e a adoração cristã é feita sem medo. Os cristãos alcançaram níveis incríveis em Israel”.
A fala foi dita durante o evento organizado pela instituição Cristãos Unidos por Israel, fundada e liderada pelo pastor John Hagee, que tem milhões de membros e se autodenomina a “maior organização pró-Israel dos Estados Unidos”. O evento que se encerra nesta terça (24) é sua maior cúpula de todos os tempos.
Foi com a influência desta organização que o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a embaixada norte-americana para lá.
Os cristãos conhecem uma “verdade fundamental”, de acordo com Netanyahu: “Jerusalém tem sido a capital do povo judeu por 3 mil anos. Jerusalém é a capital de Israel há 70 anos. E Jerusalém será sempre a nossa capital”. Com informações Times Of Israel