Da Redação JM Notícia – Ricardo Costa
A Câmara Municipal de Palmas presenciou hoje uma cena lamentável por quem pregou a moralidade pública no inicio de seu mandato, cobrando e mostrando os desmandos da gestão municipal, e, em certos momentos, até chamando o prefeito Amastha de desequilibrado. Foi considerado pelos próprios pares, como o maior entrave da gestão e também um vereador atuante durante seus dois primeiros anos.
Batia e batia forte na atual administração, no entanto, a estrela se apagou e as cobranças sumiram em relação à gestão Amastha. Trata-se do vereador Iratã Abreu, antigo desafeto de Amastha e hoje, fiel escudeiro do prefeito na Câmara.
Hoje, durante a sessão, os vereadores oposicionistas pensaram que o dia poderia ser diferente, já que a Justiça indeferiu o pedido para anular o ato nº 003/2016 da Presidência da Casa, que trata das comissões permanentes da Câmara.
Uma Medida Provisória foi aprovada, e também um Projeto de Lei nº 156/2015, que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município de Palmas o Dia do Casamento Civil. A matéria é de autoria do vereador Pastor João Campos (PSC).
No entanto, antes de serem apreciadas as novas MPs que trancam a pauta, o vereador Iratã Abreu, que completava o número exato para dar quórum para novas apreciações, deixou a sessão com um ar de sorriso, meio que sem graça.
O sentimento na Casa de Leis foi de muita revolta entre os parlamentares e a população que assistia atentamente à sessão desta quarta-feira. Para o Vereador João Campos, é triste a realidade da Câmara de Palmas. Na opinião do vereador Milton Neris, o prefeito teria que ser responsabilizado.
Entre os vereadores que deixaram a sessão para não dar quórum, estavam o ex-líder do governo, Folha (PSD), Major Negreiros (PSB), Waldson da Agesp(PCdoB), Gerson da Mil Coisas (PSL).
O imbróglio já dura mais de 60 dias. Até quando vai essa situação na capital mais jovem do país???