Intervenção militar poderá ser adotada se Justiça não barrar corrupção, diz general

Da Redação JM Notícia

O secretário de economia e finanças das Forças Armadas, general Antônio Hamilton, fez uma declaração polêmica durante uma palestra realizada pela maçonaria em Brasília na última sexta-feira (15).

Ele declarou que, se o Judiciário “não solucionar o problema político” uma intervenção militar poderá ser adotada para combater a corrupção dos políticos.

Ainda segundo ele, a ação militar seria imposta e que “não será fácil”, contudo o Alto Comando do Exército entende que ainda não é hora para tomar tal atitude, mas que ela poderá ocorrer após “aproximações sucessivas”.

“Se tiver que haver, haverá [ação militar]. Mas hoje nós consideramos que as aproximações sucessivas terão que ser feitas”, disse ele revelando que o Exército já teria “planejamentos muito bem feitos” sobre o assunto.

Já há na sociedade civil um clamor pedindo que os militares tomem o governo para assim livrar o país das mãos das várias facções criminosas que estão sendo investigações em operações da Polícia Federal como a Operação Lava Jato que já citou presidentes e ex-presidentes do país no maior esquema de corrupção já registrado no mundo.

Mourão foi convidado para palestrar por uma loja maçônica e foi apresentado aos participantes como “irmão”, ou seja, como um membro da maçonaria do Rio Grande do Sul.

O vídeo dessa palestra está disponível na internet e tem mais de 1 hora de duração, nela o general do Exército critica a Constituição Federal poder muitos direitos e poucos deveres e faz duras críticas ao modelo político adotado.

“O Estado é partidarizado. O partido assume, ele loteia tudo. Tal ministério é do sicrano, tal do fulano, e aquilo é porteira aberta. Coloca quem ele quer lá dentro e vamos dar um jeito de fabricar dinheiro.”

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=qbisQVqPbBI