Da Redação JM Notícia
Durante seu discurso no plenário da Câmara Municipal de Palmas, o vereador Claudemir Portugal (PRP) declarou que não irá apoiar nenhum dos sete candidatos ao Governo do Estado durante a eleição suplementar.
O parlamentar fez um desabafo sobre sua trajetória política, agradecendo aos vereadores Tiago Andrino e Major Negreiros, Jucelino que tornaram possível sua entrada no PPS. Inclusive, ele agradeceu ao prefeito da época, Carlos Amastha, por ter lhe oferecido o cargo de secretário de Segurança.
Ficando na 1ª suplência na última eleição, Portugal assumiu o cargo de Secretário Executivo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, nesta segunda gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), porém, se mostrou triste por saber que não foi escolhido por méritos, mas pela indicação do vereador Jucelino Rodrigues.
“Muita gente não sabe, mas esse cargo que eu assumi não foi por reconhecimento, mas porque Jucelino brigou por mim e me colocou na cota dele lá. Isso me machucou bastante, porque eu achei que era reconhecimento pela parceria que tivemos em 2014 , mas não foi”, declarou Portugal que hoje é suplente do vereador Gerson Alves (PSL).
Por conta desse não-reconhecimento, Claudemir Portugal revela que não se vê na obrigação de apoiar Amastha, criticando também a eleição suplementar como um todo, diante dos gastos que ela gerará ao estado já afundado em dívidas.
Ele adiantou que o seu partido resolveu não apresentar nenhum nome para esta eleição que definirá o governador e o vice para o mandato tampão, em substituição ao governador Marcelo Miranda que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral.
Muitos gastos para um mandato de três meses
Ao citar a eleição suplementar, o vereador se colocou contra o pleito, pois custará valores altos que o Estado não tem condições de pagar, uma vez que encontra com suas finanças no vermelho. “Eu particularmente vejo essa eleição como desnecessária, o Estado está quebrado, endividado, que não consegue pagar seus compromissos e lá se vem uma eleição fora de época, gastar dinheiro que não tem para um mandato de três meses”.
Ele indica ainda que o dinheiro gasto pelos candidatos poderiam ser utilizados para ajudar o Estado, concertar as estradas, ajudar os hospitais entre outras atitudes que resolveriam de fato a vida da população tocantinense.
“Em relação a esta eleição de junho não estou apoiando ninguém, não vou me manifestar até porque eu concordo com esta eleição porque o Estado está quebrado e devendo”, reafirmou.