Três deputados estaduais relataram, sob anonimato, que corre na Assembleia Legislativa do Tocantins, documento para forçar o presidente Amélio Cayres (Republicanos) a receber um dos três pedidos de impeachment do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos). Até o fim da manhã, haveria 11 assinaturas; a meta é chegar a 13, maioria simples do plenário.
As mesmas fontes afirmam ao Portal CT, do jornalista Cleber Toledo, que a coleta envolve colegas e “gente do Palácio” e que Amélio teria sinalizado exigir 16 assinaturas — dois terços — para tomar qualquer decisão. A exigência elevaria a barreira política e pode atrasar a análise.
Aliado do governador em exercício Laurez Moreira (PSD), o deputado Gutierres Torquato (PSD) nega a existência de lista em circulação. “Dentro da Assembleia não tem esse movimento”, disse. Outro parlamentar, também sob reserva, minimizou: “Estão aprofundando o diálogo; lista, tecnicamente, eu não vi”.
Há três pedidos protocolados: dois do vereador de Palmas Carlos Amastha (PSB) e um do advogado de Araguaína Paulo Roberto da Silva. O objetivo do grupo é obter despacho da Presidência sobre a admissibilidade e, em caso positivo, abrir comissão processante.
Em paralelo, tramita no Supremo Tribunal Federal um agravo relacionado ao caso, informou Cleber Toledo no Portal CT.