MANAUS – O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), aprovou nesta quinta-feira, 30, a abertura do processo de impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do vice-governador, Carlos Almeida (PTB).
Com o sistema de saúde colapsado devido à covid-19, o Amazonas pode ser o primeiro Estado do País a ter um governador afastado do cargo durante a pandemia mundial.
O governador Wilson Lima se pronunciou sobre o pedido, por meio de nota, afirmando que o momento é “inoportuno” e que a decisão “está contaminada por questões eleitorais”.
O documento foi protocolado na Aleam pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) na última terça-feira (21). O presidente da entidade, Dr. Mário Viana, afirmou que o pedido estava baseado na “negligência e omissão do Estado” em relação à saúde, incluindo a responsabilidade pelas mortes de cidadãos e profissionais que atuam no combate ao novo coronavírus.
Durante a sessão on-line, o presidente da Assembleia, Josué Neto, ressaltou que a sua decisão era imparcial, sem o intuito de favorecer ou desfavorecer alguém politicamente, e que engavetar esse pedido de afastamento do governador seria “suspeito, antidemocrático e imparcial”. O parlamentar também destacou que a abertura do processo não significa que será aprovado, visto que a decisão final cabe aos demais deputados e à sociedade amazonense.
Por meio de nota, Wilson Lima destacou que a pauta está distante dos reais problemas do Amazonas e que a população precisa de todas as esferas do Estado atuantes.
“Uma decisão solitária do presidente da Assembleia que não contribui em nada para vencermos essa guerra de todos os amazonenses contra a pandemia. O inimigo é um só. Nunca foi tão importante unir forças. É isso que a sociedade nos cobra. Enquanto pessoas morrem e o mundo se comove com a pandemia no Amazonas, o presidente da Assembleia não pode apresentar esse tipo de proposta para debatermos”, disse.
Por meio de nota, Wilson Lima destacou que a pauta está distante dos reais problemas do Amazonas e que a população precisa de todas as esferas do Estado atuantes.
“Uma decisão solitária do presidente da Assembleia que não contribui em nada para vencermos essa guerra de todos os amazonenses contra a pandemia. O inimigo é um só. Nunca foi tão importante unir forças. É isso que a sociedade nos cobra. Enquanto pessoas morrem e o mundo se comove com a pandemia no Amazonas, o presidente da Assembleia não pode apresentar esse tipo de proposta para debatermos”, disse.
Com informações Terra