O governo da Angola está obrigando membros da Igreja Universal do Reino de Deus a se retiraram do país. A situação, que não teve apoio do governo brasileiro, tem feito a denominação a fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
Durante reportagem do programa “Domingo Espetacular” deste domingo (16), as pessoas que foram deportadas relataram a série de abusos e faltas de direitos que sofreram e reclamaram que o embaixador do Brasil na Angola em nenhum momento prestou apoio.
O próprio bispo Renato Cardoso, genro do bispo Edir Macedo, teceu críticas ao Itamaraty por não ter interferido na disputa política e religiosa que culminou com a expulsão dos membros da igreja.
Desde o dia 11 de maio já foram deportadas 18 pessoas, entre elas 7 pastores e um bispo. Muitos foram obrigados a voltar para o Brasil deixando seus filhos e esposas para trás.
A nota postada no site da IURD diz: “A omissão do governo brasileiro em relação aos crimes que estão acontecendo em Angola com a conivência do governo local, aliás, estende-se desde 2019”.
“Em situações como essa, é obrigação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty, posicionar-se e defender brasileiros que estejam sofrendo ilegalmente fora do País. No entanto, nem o ministro nem representantes brasileiros se manifestaram até agora. Tampouco o Presidente Jair Bolsonaro fez qualquer declaração”, diz outro trecho da nota.