Da redação
A temática da maioria dos jogos está bem longe de apresentar valores cristãos. Algumas vão na contramão. A Batistas SP esteve na Brasil Game Show 2018. Realizada entre 10 e 14/10, a feira de game é uma das maiores da América Latina. Segundo os organizadores, esta 11ª edição recebeu cerca de 330 mil pessoas.
Entre os títulos vistos, estava um projeto que fazia da adoração a entidades parte essencial para recebê-las como guardiães e/ou ganhar seus poderes. Franquias famosas mantêm o apelo ao submundo da magia e à exploração de atitudes imorais e violência gratuita.
No meio disso, algumas propostas se destacaram. Uma delas foi a de um jogo educacional que ensina sobre as culturas maias, incas e astecas. E outra mais surpreendente é a premissa do “Megaquiz Discipulado”. Único na feira a se despontar como iniciativa cristã de entretenimento individual ou coletivo.
Desenvolvido pela NX Games para smartphones, o game possui duas estratégias: evangelizar e discipular. “Se um filho pequeno está com dificuldade pra responder, ele vai chamar o pai ou a mãe”, disse Paulo Eduardo Magaldi, evangélico e um dos representantes da empresa, a qual visa a divulgação dos princípios bíblicos com esse produto, cuja previsão de lançamento é 24/12.
Para jovens cristãos ouvidos, essa ação é positiva e abre a porta para avanços maiores. Além de servir de contraposição a jogos que “chocam” e “contaminam”, por terem cenas fortes ou atos reprováveis. Formado em Logística, membro da PIB de Guarulhos e fã de games, Júlio César Carlos da Silva vê uma “evolução”. Para Raphael Batista Xavier, estudante de teologia e editor de site especializado em games, a margem para mais. “Revelar o próprio Jesus, dentro dos videogames, é também uma missão nossa.”
Com informações Cbesp