Da Redação JM Notícia
A igreja New Day Ministry, em Huntington, Virgínia Ocidental (EUA), tem realizado há alguns anos um trabalho de evangelização com prostitutas que trabalham nas redondezas da igreja.
A West 10th Street é conhecida por ter vários pontos de prostituição, mas o volume de mulheres trabalhando na área chamou a atenção da pastora Helen Wolfe que passou a planejar trabalhos de evangelização com as prostitutas.
O trabalho começou quando várias prostitutas começaram a abordar os membros da igreja, oferecendo seus serviços. O fluxo de mulheres vendendo seus corpos era tão grande que até mesmo a pastora chegou a ser confundida com uma delas.
“Alguém precisava acabar com isso”, declarou Helen inconformada com a situação. Foi então que ela começou a conversar com as garotas de programa enquanto caminhava em direção à igreja.
Algumas aceitaram ir para a igreja e começaram a contar suas histórias de vida, algumas possuíam profissões, mas foram empurradas para a vida da prostituição depois de se tornarem viciadas em drogas e não conseguirem mais sustentar seus empregos fixos e família.
“Não somos pessoas ruins”, disse uma delas. “Estamos apenas tentando sobreviver como todo mundo. É tudo o que estamos tentando fazer.”
Em Huntington a prostituição é crime e a pastora Helen Wolfe começou a confrontar os cafetões e até mesmo a fotografar e denunciar os clientes que pegavam as prostitutas, enviando as informações para a polícia.
O trabalho tem dois anos e várias prostitutas se converteram neste tempo, testemunhando a mudança que tiveram em suas vidas após os trabalhos da igreja.
“Isso nos ajudou a construir um relacionamento”, disse Helen. “Eu conversava com as meninas, e eu dizia a elas que, ‘se vocês ficarem doentes ou cansadas eu estarei aqui por vocês. Vou ajudá-las’”.
Esse relacionamento aproximou a comunidade evangélica daquelas mulheres e mostrou para elas um novo significado do que é cristianismo. “Muitas dessas mulheres que se prostituíam aqui na rua decidiram mudar o rumo de suas vidas”, disse a pastora ao confirmar que a prostituição no bairro também reduzir.
“Você costumava dirigir da avenida Madison até o Go Mart e ver 25 a 30 prostitutas. Hoje você faz esse caminho e não as vê mais nas ruas. Está tudo tão quieto”, disse Todd Sweeney, uma das mulheres ajudadas pelo projeto que decidiu abandonar a prostituição. “Se você vier aqui à noite, verá pessoas sentadas nos bancos dos jardins. Você verá crianças do lado de fora brincando de novo. Talvez uma ou duas garotas parem na esquina, mas não ficam mais em frente à igreja. É como se houvesse um nível de respeito agora”, conclui ela. Com informações WSAZ