Igreja abre as portas para migrantes em São Paulo
Da redação
Em meio ao contraste de centro urbano de arquitetura complexa rodeada por monumentos neogóticos, que contam sobre a história da cidade de São Paulo e do Brasil, é possível encontrar o caos da cidade grande mas também histórias de possibilidades e esperança. Isso porque quem conhece São Paulo, especialmente a região da Praça da Sé, compreende a urgência de projetos de resgate de pessoas em situação de rua em ocupações diversas, além de migrantes de diferentes etnias.
Bem próximo a situações degradantes de abandono de pessoas nas ruas encontram-se igrejas e nelas aqueles que são capazes de olhar para a necessidade gritante do portão pra fora e lutam por manter tais portões abertos. Com este ideal nasceu o Projeto Casa da Luz, que visa proporcionar atendimento a mulheres e crianças migrantes e refugiadas que se encontram naquela região da cidade.
O Projeto, que terá início em 26 de março, será realizado pela Igreja Metodista da Praça da Sé, e é idealizado pela pastora Eliad Santos, em parceria com pastora Giselma Matos e pastora Joana D”Arc, da sede Nacional da Igreja Metodista. Com ele, Venezuelanas, bolivianas, peruanas, africanas, haitianas entre outras poderão realizar, gratuitamente, cursos diversos de capacitação e empreendedorismo, além de aulas português.
As responsáveis pelo Casa da Luz relatam histórias diversas, como a da garota da Somália que fugiu da circuncisão forçada comum às mulheres daquele país africano, buscando abrigo na igreja. “São muitas pessoas carentes ao nosso redor, a igreja precisa estar aberta para atendê-las”, desabafou a pastora Eliad Santos.
O Projeto contará com um espaço para as crianças brincarem enquanto as mães podem desenvolvem habilidades rentáveis que contribuam para o sustento de suas famílias, para isso as organizadoras estão desenvolvendo diferentes parcerias visando proporcionar cursos de artes, danças, judô, capoeira entre outras atividades.
Com informações Ultimato