O uso de diferentes métodos de interpretação bíblica provocou variadas posições escatológicas entre os estudiosos da doutrina das “últimas coisas”. Assim, o estudo da Escatologia encontra-se vinculado ao método empregado na interpretação das Escrituras proféticas.
A diferença básica entre as escolas pré-milenarista e amilenarista e os que defendem o arrebatamento pré-tribulacionista e o pós-tribulacionista, encontra-se na “questão da interpretação literal versus a figurada”.
Portanto, neste ensaio reconhecemos o uso das figuras de linguagem na Bíblia, mas negamos a obrigatoriedade da interpretação ser alegórica. Em outras palavras, a linguagem figurada deve ser interpretada de maneira a não destruir a verdade literal pretendida com o emprego das figuras (PENTECOST, 1998, p. 29).
Desse modo a resposta para a pergunta “haverá salvação no período da tribulação?” depende da interpretação adotada para os eventos futuros revelados na Bíblia Sagrada e em especial no livro de Apocalipse. Assim para elucidar esta questão, apresento abaixo a interpretação escatológica das Assembleias de Deus sob três aspectos: o milênio, o arrebatamento e a grande tribulação: