Da Redação JM Notícia
As maiores denominações evangélicas sinalizaram apoio ao candidato à Presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL), entre elas a Assembleia de Deus (ministério Belém e Madureira) que representam mais de 22 milhões de brasileiros.
De olho no voto dos evangélicos, o candidato do PT, Fernando Haddad, lançou sua última carta para tentar atrair esses eleitores: colocá-los contra o parlamentar do PSL.
Uma pesquisa do Ibope divulgada esta semana mostrava que Bolsonaro perdeu 7 pontos na intenção de votos no eleitorado evangélico. Ainda que a pesquisa tenha perdido sua credibilidade, o petista foi levado a comentá-la durante uma coletiva de imprensa com jornalistas e não poupou críticas ao seu oponente.
Haddad diz que os evangélicos foram “traídos” pelas “mentiras” de Bolsonaro. Mas não citou quais seriam elas. “Quando o meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos. É isso que está impulsionando o voto evangélico”, declarou o ex-ministro de Lula.
Nesta mesma semana Haddad se envolveu em duas grandes polêmicas envolvendo a religião cristã. A primeira delas foi o fato dele ter jogado fora uma Bíblia que recebeu de um apoiador no Ceará. Haddad diz que a Bíblia foi furtada do palco durante o comício do PT.
A segunda foi uma frase que ele citou no programa “Roda Vida”, da TV Cultura, que ele disse ser bíblica mas que não está nas Sagradas Escrituras. Haddad foi questionado sobre uma frase que ele gosta e ele respondeu: “Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”. O entrevistador pergunta o autor da frase e o candidato petista responde: “É bíblico”. A frase não é bíblica.
Vale lembrar que há algumas semanas Haddad se envolveu em outra polêmica com evangélicos: Ele declarou que Bolsonaro representa Edir Macedo e chamou o líder da Igreja Universal do Reino de Deus de “charlatão” que “só pensar em dinheiro”. Macedo apoiou o PT nas últimas oito eleições e não foi criticado pelo partido.