Da Redação JM Notícia
Nesta quinta-feira (15) a guerra civil da Síria completou sete anos e o dia foi de muitas mortes na cidade de Afrine, onde as forças turcas bombardearam a cidade para impedir que as pessoas fugissem de lá e entrassem em suas terras.
No dia anterior, pelo menos 2.500 pessoas deixaram Afrine para com destino às cidades de Al Zahraa, Nibil e outras áreas rurais localizados ano Norte de Aleppo, segundo o Observatório sírio dos Direitos Humanos.
Essa é mais uma parte da guerra que tem matado milhares de sírios nos últimos anos. Segundo a ONG, com sede no Reino Unido, mais de 511 mil pessoas já morreram desde quando a guerra começou, isso em 2011.
Em 15 de março de 2011 milhares de sírios foram para as ruas pedir mudanças no governo de Bashar al-Assad, além de exigir a libertação de presos pela ditadura. O período era chamado de “Primavera Árabe” por conta das manifestações políticas que aconteciam na região, mais precisamente nos países Tunísia, Egito, Líbia, Bahrein e Iêmen.
Desde então a Síria se tornou um palco para uma guerra entre rebeldes e o governo de Bashar al-Assad, levando mais de 5 milhões de sírios a deixarem o país. Nesse período ainda surgiu o Estado Islâmico, grupo terrorista que levou a morte e a destruição para as principais cidades do país.
Um dos pontos altos dessa guerra foi o uso de armas químicas, em 2013, o que levou os Estados Unidos a aumentarem o apoio militar aos rebeldes anti-Assad. No ano seguinte, porém, os EUA uniram forças com outros países para combater alvo do Estado Islâmico.
Só em 2017 foi que os terroristas foram reduzidos e o controle de cidades como Raqqa foram recuperados. Antes disso, porém, Assad conseguiu apoio militar da Rússia e vem bombardeando os rebeldes desde então, onde muitos civis são mortos.