Da Redação – Ricardo Costa
Nos últimos dias se intensificou uma corrente minoritária no Governo Marcelo Miranda (MDB), que deseja que o Governador deixe o cargo e dispute uma das duas vagas ao Senado nas eleições deste ano.
O JM Notícia ouviu deputados, vereadores e fontes ligadas ao Palácio Araguaia que confirmaram a articulação nesse sentido, no entanto, a corrente majoritária no Governo defende que o Governador deva ir à reeleição, entre eles, está o ex-secretário Brito Miranda, pai do governador.
Caso o governador venha a deixar o cargo para concorrer ao Senado, é provável que ele acompanhe o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse ou Ronaldo Dimas, prefeito de Araguaína.
“GOVERNO REAGIU”
Uma fonte ligada ao Governo afirmou que acredita que Marcelo Miranda não deixa o Governo: “O Governo tem reagido bem nos últimos meses. Vivemos uma nova fase, o quadro geral melhorou e penso que o Marcelo vai à reeleição”, disse a fonte.
Ação que pede cassação de Marcelo Miranda e Cláudia será julgada na próxima semana
O processo que pede a cassação dos mandatos eletivos do governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice, Cláudia Lelis (PV) pode ser pautado na próxima terça-feira (20) durante a sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A determinação para que a pauta fosse analisada partiu do presidente do TSE, o ministro Luiz Fux, que neste quinta-feira (15) determinou que seja enviada para publicação de pauta e julgamento o recurso do Ministério Público Federal e da coligação “A mudança que a gente vê”, do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).
A ação se refere ao episódio dos R$ 500 mil e dos panfletos de campanha apreendidos em um avião em Piracanjuba (GO), durante o período de eleições em 2014. Marcelo e Cláudia são acusados de abuso de poder econômico, abuso de poder político, abuso de autoridade e de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral.
No ano passado o processo teve relatoria da ministra Luciana Christina Guimarães Lóssio, que votou pela absolvição de Marcelo Miranda, por entender que o governador eleito não tinha conhecimento das ilegalidades.