O governo federal de Lula quer acelerar a criação de 2 projetos que vão aumentar seu poder diante da população e isso tem assustados muitos cidadãos.
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Guarda Nacional
Depois dos atos de vandalismo em Brasília, no último dia 8 de janeiro, o governo federal quer criar, no âmbito do Ministério da Justiça, um grupo para estudar propostas de mudanças nas leis relativas à segurança pública.
Entre as propostas está a criação da guarda nacional permanente no Distrito Federal, com a possibilidade de se estender para outros estados da Federação.
Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, a ampliação na segurança do Distrito Federal pode ocorrer de várias formas. Desde a criação de uma guarda nacional permanente para atuar em uma região previamente delimitada, como a Esplanada dos Ministérios, até a escolha compartilhada de futuros secretários distritais de segurança pública.
As propostas serão entregues ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em no máximo dez dias, a quem caberá a decisão de enviá-las ou não Congresso Nacional, como projetos de lei ou medidas provisórias.
“Estamos discutindo temas. Ainda não há nenhuma definição quanto ao conteúdo dessas medidas que, claro, dependerão da apreciação do presidente Lula e do tipo de diálogo que ele manterá com o Congresso Nacional”, disse Dino a jornalistas, no encerramento da cerimônia de homenagem a agentes públicos.
“Rede de defesa da Verdade”
O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta (foto), defendeu neste domingo a “reativação” do que ele chamou de “rede de defesa da verdade”.
Em uma série de publicações no Twitter, ele afirmou que planeja um decreto para a criação de secretaria que atuaria no combate à desinformação.
“Paralelo a isso precisamos reativar a rede de ‘defesa da verdade’”, escreveu. “A sociedade civil, os influenciadores digitais, os partidos políticos, os movimentos sociais e tantos outros ‘sujeitos’ tem um protagonismo importante e insubstituível nesse processo. Compreender isso e ativar essa ‘força’ organizada é fundamental para a defesa da democracia”, acrescentou. De acordo com o ministro, o decreto será publicado no dia 24 de janeiro.
Pimenta também acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de se beneficiar de uma “poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais”.