Redação JM Notícia
A Secretaria da Mulher do Governo do Estado de Pernambuco lançou um concurso de fotografias voltado para mulheres, mas dando preferência para LGBTs.
O texto, publicado no Diário Oficial do Estado em 13 de abril, diz que o Concurso de Fotografia Marylucia Mesquita é destinado para mulheres “em especial lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”.
A deputada Clarissa Tércio (PSC), reclamou do preconceito contra mulheres heterossexuais. “Me senti discriminada por ser mulher no meu Estado. Lamentável esse direcionamento nas políticas públicas do Governo visando privilegiar o público LGBT”, disse ela.
“O correto seria a participação de todas as mulheres nesse concurso. Não deveria ter nenhum privilégio ou segregação. É inadmissível qualquer tipo de distinção ou investimento público por preferência sexual”, completou a parlamentar.
Clarissa não foi a única deputada a se colocar contra o concurso da Secretaria da Mulher, o deputado Pastor Cleiton Collins (PP) também criticou a condição de privilegiar o público LGBT no lugar de destinar o concurso a todas as mulheres.
“nós repudiamos a publicação desse edital. A política pública tem que existir para todos, e não para grupos específicos”, declarou ele sendo acompanhado do apoio do deputado Adalto Santos (PSB), que pediu à Secretaria da Mulher o cancelamento do edital.
“A Secretaria está criando um tumulto para o Estado, assim como foi feito no Festival de Inverno de Garanhuns do ano passado. Que seja suspenso esse edital e elaborado outro direcionado para toda a população”, reivindicou Santos.
Outros parlamentares da bancada evangélica também concordaram com eles, como Joel da Harpa (PP), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e Delegado Erick Lessa (PP).
Parlamentares de esquerda foram contra os religiosos, dizendo que o concurso visava incluir grupos de mulheres historicamente excluídas da sociedade.