Da Redação JM Notícia
Por 14 horas o Governo de Roraima manteve a fronteira entre o Brasil e a Venezuela fechada para impedir a vinda de novos refugiados para o páis. A decisão foi autorizada pela Justiça, mas a mando do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, o espaço foi reaberto.
Venezuelanos que dormiram na estrada se revoltaram com a decisão, pois enxergam no Brasil a única esperança para permanecerem vivos e buscarem uma vida melhor dada a crise financeira e humanitária no país vizinho.
A decisão do Estado foi criticada por autoridades como o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que afirmou que o governo “tem consciência” da responsabilidade, inclusive humanitária, e avisou que o País vai “manter a fronteira aberta” com a Venezuela.
A ministra Rosa Weber recebeu o pedido enviado pelo Governo de Roraima pedindo que o Supremo Tribunal Federal autorize o fechamento da fronteira. Mas a ministra negou o pedido.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, também criticou a decisão do Estado de Roraima, declarando que não vê motivos para impedir a chegada dos venezuelanos. Jungmann lembrou que o Brasil é um país de imigrantes e que os venezuelanos estão vivendo uma situação dificil. Para ele, não é o momento de o Brasil virar as costas.