Da Redação JM Notícia
O site do ministério Portas Abertas informou que o regulamento de assuntos religiosos da China foi revisado e que dará maior liberdade aos cidadãos chineses que tanto sofrem com as pressões do regime comunista.
O primeiro-ministro Li Keqiang assinou o decreto que deve entrar em vigor em 1º de fevereiro de 2018, visando proteger a liberdade de crença dos chineses e manter a harmonia religiosa e social.
Esse regulamento irá garantir a liberdade de religião, respeitando as atividades religiosas legítimas e impedindo as práticas consideradas ilegais ou extremas pelo governo.
Na China os grupos religiosos nacionais e locais têm o direito de ajudar o governo em todos os níveis na implementação de leis, regulamentos, regras e políticas. Eles ajudam a garantir os direitos legítimos dos cidadãos com diferentes crenças, orientando assuntos religiosos, pesquisando suas culturas e realizando educação e treinamento religioso.
Só as igrejas nacionais e locais que possuem o direito de fazer grupos de estudos, como seminários, por exemplo, e as denominações internacionais sofrem para conseguir autorização para funcionar naquele país.
Os locais para as atividades religiosas também devem ser autorizados pelo governo, como templo, igrejas e lugares fixos. Os demais locais devem ser determinados pelos departamentos de assuntos religiosos administrados pelos governos locais.
Todos os membros das instituições religiosas na China devem ainda aceitar a orientação, supervisão e inspeção dos governos locais. Essas pessoas são chamadas para fortalecer a gestão interna, melhorar o sistema de gestão de pessoas, finanças, ativos e outros aspectos.