Da Redação JM Notícia
Nesta sexta-feira (27) o governador Marcelo Miranda esteve participando do Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma Emergência Nacional, realizado em Rio Branco (AC).
Mesmo o Tocantins não fazendo fronteira com outros países, o governador Marcelo Miranda reforçou a importância de o Estado estar inserido nas discussões estratégicas de combate ao narcotráfico.
“Política de segurança é política de vida, por isso a necessidade de um pacto nacional para fortalecermos as nossas ações de segurança. É preciso combater o narcotráfico”, destacou.
Miranda acredita em uma política nacional para enfrentar este problema. “É uma grande oportunidade dos países vizinhos perceberem que o Brasil está pronto para políticas de segurança nacional”, ressaltou o governador.
O governador do Acre, Tião Viana, anfitrião e articulador do evento, lembrou que a cocaína comercializada no Brasil vem dos países vizinhos. “A grande produção de cocaína está nos países vizinhos; das milhares de metralhadoras apreendidas, nenhuma é produzida no Brasil. Temos uma situação que nos exige uma providência. Nos interessa, no momento, encontrar caminhos, soluções”, declarou.
Governadores assinam documento
Na noite dessa quinta-feira (26) os governadores brasileiros assinaram “A Carta de Rio Branco”, um documento com compromissos assumidos pelos governos para uma agenda comum em defesa da Amazônia Legal. Já nesta sexta-feira, os governadores participantes do encontro sobre segurança assinaram a Carta do Acre.
Nesta carta temos a proposta de m pacto nacional em torno da segurança pública e em defesa da vida e da integridade física da população brasileira ameaçada pelas drogas e pela violência do narcotráfico. A carta foi endereçada aos ministros da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim; da Defesa, Raul Jungmann; da Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen; e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
O documento propõe uma série de ações para acabar com a fragilidade das fronteiras brasileiras, entre elas a integração das atividades de inteligência; ampliação progressiva da presença das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal nas fronteiras amazônicas, do centro-oeste e do sul; liberações emergenciais de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), e mais.
O encontro reuniu governadores dos seguintes estados: Acre, Rondônia, Pará, Amapá, Amazônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Os estados da Paraíba e do Rio Grande do Sul enviaram representantes.
Do governo federal, marcaram presença os ministros da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim; da Defesa, Raul Jungmann; Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen; e de Relações Exteriores, Aloysio Nunes.