A reforma da Igreja do Santo Sepulcro foi tema de uma matéria no ‘Fantástico’ (Rede Globo) do último domingo (6), mas uma das informações apresentadas pelo equipe do programa junto às imagens do local acabou gerando polêmica e revolta entre os cristãos.
Em dado momento da matéria, o apresentador Tadeu Schmidt conta que a câmara localizada dentro da igreja do Santo Sepulcro é o local onde acredita-se que Jesus foi sepultado. De fato, ainda há muitos debates sobre a veracidade de tal informação, mas não foi exatamente isso que causou a reação dos cristãos, mas sim a parte sobre o “desaparecimento do corpo de Jesus”.
“A tumba não guarda mais o corpo de Jesus, que desapareceu dias depois do sepultamento”, diz o apresentador, durante apresentação da matéria com imagens do canal ‘National Geographic’.
Mesmo citando o Cristianismo como fonte para contar a história da Igreja do Santo Sepulcro, a matéria não citando um fator essencial para a existência da mensagem do evangelho: a ressurreição de Jesus.
Apesar de parecer um detalhe, a diferença entre “desaparecimento” e “ressurreição” acaba surgindo como uma contestação da veracidade bíblica.
Em outro momento da matéria, o apresentador também afirmou que a pedra do túmulo foi colocada por José, pai de Jesus. A informação – também equivocada foi corrigida por internautas nos comentários postados na página do programa, no Portal G1.
“Dois erros, José, o marido de Maria já era morto. Quem colocou a pedra no tumulo de Jesus foi José de Arimatéia e o corpo de Jesus não desapareceu”, disse uma leitora.
Veja a reportagem:
A informação equivocada sobre José colocando a pedra do sepulcro de Jesus foi corrigida ao final do programa pelos apresentadores, porém a questão do “desaparecimento do corpo de Jesus” permaneceu sem uma “errata”.
Reforma
A Igreja do Santo Sepulcro está passando atualmente por um projeto de restauração maciça, que uniu líderes das três denominações religiosas que têm controle sobre o local: a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Armênia.
O projeto deve custar 3,4 milhões milhões de dólares e irá primeiramente remover as camadas de fora do túmulo, limpá-lo e repará-lo, segundo os relatórios publicados pelos diretores do projeto início deste ano.
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