Da Redação JM Notícia
Gleydi Braga, secretária de Cidadania e Justiça do Estado do Tocantins, entregou o cargo nesta segunda-feira, 30, ao Governador Marcelo Miranda, alegando divergência de decisões em relação ao encerramento do contrato com a empresa Umanizzare, responsável pela administração das unidades prisionais do Tocantins. Braga decidiu suspender o pagamento de R$ 4 milhões, de cerca de R$ 20 milhões que a empresa teria para receber do Estado.
De acordo com a ex-secretária, ela teria exigido que a Umanizzare entregasse os prédios do sistema prisional em condições de funcionamento, no entanto, os relatórios dos técnicos do Estado apontam que não há condições para isso.
Conforme determinação da juíza Silvana Parfieniuk, a ex-secretária tinha até esta segunda-feira (30), para substituir servidores contratados por concursados, no entanto, o grupo Grupo Gestor e o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), optaram pela contratação temporária de servidores, em detrimento de servidores concursados para o sistema prisional do Estado.
Ao entregar o cargo por meio de carta, Gleidy Braga agradeceu a confiança que o governador Marcela Miranda depositou em seu trabalho.
“Porém existem pontos em que divergimos e que me levaram a tomar a decisão de deixar o cargo”, afirmou.
Quem assume interinamente o cargo deixado por Braga, é o Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Glauber de Oliveira Santos. Os atos de exoneração e nomeação foram publicados no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira.