O jogador Fred que veste a camisa do Fluminense disse em entrevista ao informativo do time que se tornar evangélico fez diferença em sua vida.
“Minha maior conquista foi Deus ter me escolhido para servi-lo. Antes, tinha em mente que um dia iria encontrar o equilíbrio das coisas e escolher o que poderia fazer ou não”, afirmou.
Hoje Fred entende que até mesmo as decisões da carreira que tomou tiveram um objetivo maior e que estava tudo preparado para que ele estivesse em um posto de liderança.
“Depois que dei um passo tomei a atitude de querer Deus mais perto, diante da minha leitura e da minha oração, vi que foi Ele que me escolheu, porque olho para trás e vejo tantas coisas ruins que Ele me tirou e de algumas coisas que se passaram na minha profissão que não entendia, que olho hoje e consigo enxergar. Olho para trás e agora lembro, por exemplo, que quando saí do Lyon para o Fluminense, as pessoas mais próximas perguntaram: ‘o que você vai fazer lá?’ Diziam que estava fazendo o caminho inverso, tanto que em 2009 os jogadores de fora começaram a vir ou voltar. Hoje vejo que foi tudo preparado”.
Recém-casado, Fred vive com a família no Rio de Janeiro e está feliz por vestir a camisa do Fluminense e ser o líder do time. “Posso falar que isso [ser líder do time] é um dom de Deus. Com 21 anos eu era capitão do Cruzeiro. Sempre fui de falar, resolver os negócios, se tivesse que resolver para geral no desgaste eu ia lá e falava”, lembra.
O atleta entende o trabalho do grupo e gosta de falar com seus colegas sempre com respeito.
“O que tiver de ser falado, dentro de campo, vamos falar, mas com respeito. Às vezes exagero, mas aquilo morre no campo, são coisas que despertam, que o deixam mais concentrado, que aumentam o nível de precisão. Só enxerguei isso no Fluminense, lugar que fui moldado mesmo. O líder nunca pode usar essa liderança para si próprio, e quando tem de tomar uma decisão importante, reunimos os 30 ali e tomamos a decisão em conjunto.”
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